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domingo, 19 de agosto de 2012

Gengibre

Gosto bastante de Gengibre, mas cá em casa sou o único e um dia destes resolvi pegar num rizoma que já estava a ganhar um “olho” e resolvi experimentar cultivá-lo.  
Vai daí e assim fiz, cortei o rizoma em 3 partes e no solo cavei fundo e adicionei estrume de cavalo em profundidade, meti terra por cima e a cerca de 10 cm de profundidade enterrei os 3 pedaços, tapei com terra e reguei, aliás desde aí tenho mantido a terra sempre húmida, passado 1 semana nasceu o primeiro e 3 semanas depois nasceu outro, ainda falta um, mas pode ter aprodecido, acontece, eheheh.
Consultei algumas bibliotecas para chegar a algumas conclusões mas a wikipedia forneceu a definição básica inicial.
Rizoma de Gengibre


Planta de Gengibre com 40 dias



O gengibre (Zingiber officinale) é uma planta herbácea da família das Zingiberaceae, originária da ilha de Java, da Índia e da China, de onde se difundiu pelas regiões tropicais do mundo.
É conhecido na Europa desde tempos muito remotos, para onde foi trazido por meio das Cruzadas. Em Portugal existe registo da sua presença desde o reinado de D. João III (1521-1557).
Trata-se de uma planta perene da Família das Zingiberáceas, que pode atingir mais de 1 m de altura. As folhas verde-escuras nascem a partir de um caule duro, grosso e subterrâneo (rizoma). As flores são tubulares, amarelo-claro e surgem em espigas erectas.
O gengibre possui um sabor picante e pode ser usado tanto em pratos salgados como em doces e sob diversas formas: fresco, seco, em conserva ou cristalizado.
Como planta medicinal o gengibre é uma das mais antigas e populares do mundo. As suas propriedades terapêuticas são devidas a várias substâncias, especialmente do óleo essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona.
Popularmente, o chá de gengibre, feito com pedaços do rizoma fresco fervido em água, é usado no tratamento contra gripes, tosse, resfriado e até ressaca. Banhos e compressas quentes de gengibre são indicados para aliviar os sintomas de gota, artrite, dores de cabeça e na coluna, além de diminuir a congestão nasal, cólicas menstruais e previne o cancro de intestino e ovário.
No Japão, utiliza-se o gengibre para massagens a partir de óleo de gengibre para problemas de coluna e articulações. Na fitoterapia chinesa é usada contra a perda de apetite, membros frios, diarreia, vómitos e dor abdominal. Aquece os pulmões e transforma as secreções, sobre o sistema digestivo actua evitando náuseas e enjoos e ajuda na digestão de alimentos gordos.
O gengibre tem acção bactericida, é desintoxicante e acredita-se também que possua poder afrodisíaco.
Graças ao seu alto poder bactericida, tem-se comprovado que o consumo desta planta em estado cru por cerca de 30 dias (pode-se moer e acrescentar adoçante, mel, etc.) elimina de vez a bactéria Helicobacter pylori.

Cultivo
Solo: O solo deve ser argilo-arenoso, fértil, com boa drenagem e ligeiramente ácido (pH entre 5,5 e 6,0), também pode ser plantado em vasos, aliás em sítios com invernos muito rigorosos é aconselhável o cultivo em vaso ou então retirar o tubérculo da terra no inverno (como se faz com os bolbos) .
Água: A cultura necessita de muita água, mas não suporta encharcamento, o solo deve estar sempre ligeiramente húmido.
Plantio: Plantam-se os rizomas a 10 cm de profundidade a uma distância de 8cm uns dos outros, no fim do inverno, início da primavera, num local protegido da luz directa do sol mas com boa luz e abrigado do vento.
Luz: Meia sombra
Maturação: 7 a 10 meses, os rizomas estão prontos a colher quando as folhas ficarem amarelas.
Colheita: Quando estiver com as folhas todas amarelas está pronto para colher, retire o gengibre suavemente do solo. Pode partir-se uma parte da raíz que tenha folhagem agarrada para replantar, o resto pode ser colhido.
Cuidados: É necessário fazer a “amontoa”, o rizoma cresce para cima e é necessário ir amontoando terra em cima para o manter tapado.

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